31 de maio de 2006

Novo site da Câmara: Finalmente


Depois dum longo interregno imposto pelo actual executivo, o novo sítio da Câmara na net passou a estar disponível em http://www.cm-ob.pt/.
A melhoria é nítida: ainda que de forma escassa e limitada, passámos a ter acesso a mais e melhor informação, sobretudo documental: regimento e actas da Assembleia Municipal, actas da Câmara, legislação e procedimentos aplicáveis, escassos concursos, avisos e editais, enumeração e identificação das associações e serviços à disposição do munícipe.
A interactividade, essa, continua a não existir, limitando-se o cidadão a alimentar-se do repositório informativo disponibilizado. Não há serviços activos, aquilo a que se chama “balcão on line”, nem nos é possível aceder a processos ou dossiers ou solicitar o que quer que seja.
Em suma: algo mudou, mas o executivo ficou muito aquém do que hoje é praticado em muitas Câmaras do país.
Quem tiver dúvidas, pode ir ao site da Direcção Geral das Autarquias Locais
(
http://www.dgaa.pt/) e, a partir daí, fazer a pesquisa. Mais fácil e completo é seguir o conselho do seguinte link do sítio da Ordem dos Engenheiros, com a enumeração dos endereços de todas as Câmaras do país:
http://www.ordemengenheiros.pt/Default.aspx?tabid=704.
Logo após a tomada de posse do actual executivo o site fechou para obras, mas o meio ano decorrido parece ter sido insuficiente para dar o salto qualitativo.
Ambição, precisa-se.
*
oscardebustos

40 ANOS DEPOIS 1

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30 de maio de 2006

PORQUE OS SACRIFICAIS,... FUTEBOL?!!!

SÁBADO – EM ESTARREJA
MIÚDOS DE 11 ANOS JOGAM ÀS 14H00
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BUSTOS DA PROMOÇÃO

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http://www3.parlamento.pt/plc/Iniciativa.aspx?ID_Ini=19311
Lei nº 80/2003, 26 de Agosto [DR I série A – n.º196, 2003.08.26]

Elevação da Povoação de Bustos, no concelho de Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, à categoria de vila


*
NB divulga o documento base que fundamenta a elevação de Bustos (freguesia) a Vila.
PROJECTO DE LEI N.º 135/IX, (apresentado pelo CDS/PP)

ELEVAÇÃO DA POVOAÇÃO DE BUSTOS, NO CONCELHO DE OLIVEIRA DO BAIRRO, À CATEGORIA DE VILA

Nota justificativa


I
Breve caracterização

Bustos é a mais jovem povoação do concelho de Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro. Porém, esta juventude é apenas administrativa, pois é possível que o topónimo «Bustos» resulte do longínquo tempo dos gregos e romanos que calcorrearam estas planícies. Esta referência associa-se à origem latina do termo busto - bustum - que arqueologicamente é tido por um «lugar onde os romanos queimavam e depois sepultavam os seus mortos». Os romanos e os gregos tinham o costume de incinerar os seus cadáveres, guardando depois as cinzas num sarcófago, sobre o qual colocavam a representação escultórica da cabeça, pescoço e parte superior do tronco do falecido, à qual os romanos chamavam bustum. A ajudar a esta interpretação está o topónimo «Mamarrosa», povoação-mãe, cuja origem se julga ligada às mamoas megalíticas, também monumentos fúnebres dos nossos antepassados, possivelmente celtas ou pré-celtas. Outra interpretação possível associa as suas origens ao termo, também latino, bosto ou bostal, «curral de bois», campo cercado para pastagem. Como constatámos pela leitura das várias referências bibliográficas consultadas, a dúvida persiste em parte porque nunca foram encontrados vestígios das referidas estruturas fúnebres. Seja como for, justificam-se, deste modo, os nomes de bustuenses (de bustum) ou bustoenses (de bustos) e, para outros, bustuenses, atribuídos aos habitantes de bustos.
As referências mais concretas aparecem no séc XII. Desde essa altura até 1898 Bustos esteve incluído em vários concelhos (Soza, Sorães (Covão do Lobo), Aveiro, Mira e Anadia).
As pesquisas sobre a história de Bustos remontam a indicações ainda de foro toponímico, cujos vestígios, no passado, ascendem ao reinado de D. Sancho II pela doação de Soza e Mamarrosa a instituições religiosas como prémio por feitos na conquista de Silves.
Aos donatários deste vasto território foram atribuídas também outras áreas que hoje abrangem as actuais povoações de Mamarrosa, Palhaça e Ouca, que entretanto se forma desmembrando da matriz, vindo a decair a sua influência.
É o que, em resumo, descreve João Gonçalves Gaspar no artigo «Rocamador em Soza», onde há várias referências históricas que fazem alusão de novo a Soza e aos frades de Rocamador.
Também existem outras indicações datadas de 1212, e ainda no reinado de D. Sancho II, com referência à povoação de Bustos junto com a da Mamarrosa, em que foram doadas com todos os seus povos e suas cercanias a Frei Hugo, Prior-Mor do Mosteiro de Santa Maria de Rocamador. Tal doação foi confirmada em 1620 por D. Afonso III.
Fazem história ainda uma reforma administrativa dos liberais entre 1834-1836 que acabou com tal fragmentação, eliminando muitos pequeníssimos concelhos que havia pelo país, entre eles o concelho de Sorães, que é hoje um lugar da freguesia de Santa Catarina de Vagos, que era dependente da Comenda de Ansemil da Ordem de Malta, onde Bustos também pertenceu.
Entretanto a povoação de Bustos pertenceu também aos concelhos de Aveiro e de Soza, tendo novamente em 1836 passado para o concelho de Mira e integrada definitivamente no concelho de Oliveira do Bairro após a restauração do mesmo a 13 de Janeiro de 1893.
Desde o início do séc. XVIII, ou antes, Bustos começou a revelar-se um local importante na zona. Era no actual centro da povoação que se situava um celeiro municipal, para onde convergiam os dízimos e contribuições feudais das povoações circunvizinhas.
É seu patrono São Lourenço, que, à data de 1758, já é referida a ermida em seu nome e ao tempo dependente de Mamarrosa, mas cuja conservação e reparo pertencia aos moradores dos lugares de Bustos, Barreira, Azurveira e Sobreiro.
A festa em honra deste Santo realizava-se, e ainda se realiza, no dia 10 de Agosto.

II
Infra-estruturas sociais, educativas, recreativas e culturais

A povoação de Bustos tem actividades sociais, educativas e culturais nas diferentes áreas.

1 — A acção social da comunidade é assegurada essencialmente por duas IPSS: a Associação A, B, C de Bustos e a Associação Só-Bustos.
A primeira dispõe de um centro de dia para idosos e outras actividades de inserção social; a segunda dispõe de um lar de idosos com atendimento domiciliário.
As duas associações cobrem todas as carências de carácter social da povoação.

2 — Infra-estruturas educativas: a povoação dispõe de uma boa cobertura educati
va:
De carácter particular:
— Um jardim de infância e creche da responsabilidade da Associação ABC;
— O Colégio Frei Gil, Instituto de Promoção Social da Bairrada (IPSB), que é o maior estabelecimento de ensino do concelho. A sua actividade inicia-se no berçário e vai até ao 12.º ano, incorporando as áreas científico-natural, económicas, artes, humanidades e dois cursos tecnológicos (química e informática), cujos instruendos são muito requisitados pelas empresas da região, passando pelo ensino recorrente, com dois cursos (electricidade e electrónica, comunicação e animação social). A primeira preocupação é a de promover socialmente as gentes da Bairrada.

De carácter público:
— Um jardim de infância;
— Duas escolas do 1.º ciclo do ensino básico.

3 — Infra-estruturas de carácter recreativo e desportivo:

— O Colégio Frei Gil, que dispõe de um pavilhão desportivo coberto, aberto à população em horário extra-escolar, completamente equipado para a prática de vários desportos individuais e colectivos, e um polidesportivo descoberto.
— A junta de freguesia dispõe também de um polidesportivo descoberto com iluminação nocturna, serviços de apoio administrativo, balneários e café-bar, com uma zona envolvente ajardinada e parque de estacionamento.
— A Associação Desportiva e União Desportiva de Bustos dispõe de um campo de futebol, onde, além das competições a nível distrital, faz formação desportiva junto das camadas jovens, através da escola infantil e juvenil.

4 — Infra-estruturas de carácter cultural:
No campo cultural existem o Orfeão de Bustos e o Grupo de Cantares de Bustos, que desenvolvem várias actividades culturais não só no concelho mas também fora dele.
A junta de freguesia dispõe de uma sala de festas e danças para actividades culturais e recreativas.

III
Património

A povoação de Bustos tem algum património histórico e arquitectónico, designadamente o Palacete do Visconde e o seu torreão datado de fins do século XIX e algumas edificações dos anos 20.

IV
Saúde


A povoação dispõe de:
— Uma extensão de saúde com quadro médico suficiente para dar resposta a toda as necessidades de cuidados primários;
— Uma farmácia;
— Um centro médico;
— Uma clínica dentária.

V
Actividades económicas

1 — A agricultura continua a ser um elemento de referência nesta povoação, com a cultura do milho, batata e vitivinicultura;
2 — O comércio abrange todo o tipo de actividades, desde os materiais de construção à mecânica de precisão;
3 — A indústria também está presente, com predominância da actividade de transformação de argilas vermelhas, embora na zona industrial do Barreirão estejam fixadas outro tipo de indústrias e equipamentos;
4 — Um supermercado;
5 — Quanto a serviços, dispõe de uma estação de correios, uma agência bancária, um gabinete de seguros e um posto de abastecimento de gasolina.

VI
Restauração e comércio

— Dispõe de um restaurante regional com salão para banquetes e mais quatro pequenos restaurantes;
— Cinco snack-bares;
— Três padarias/pastelarias.

VII
Infra-estruturas ambientais

A povoação está dotada de redes de água e esgotos. Há energia eléctrica subterrânea nas principais ruas.
A maioria das ruas já dispõe de passeios e a povoação já tem vários locais ajardinados.

VIII
Segurança


A povoação dispõe de um posto da Guarda Republicana, estando em construção um novo edifício.

IX
Transportes públicos

A povoação dispõe de transporte público colectivo.

X
Situação geográfica, área e demografia


A povoação de Bustos fica situada na parte sudoeste do concelho.
A freguesia tem uma área de 1087 hectares (base do Instituto Geográfico Português, ano 2000).
No último recenseamento geral da população foram recenseados 2610 habitantes, distribuídos por 999 famílias.

XI
Gastronomia

Os pratos regionais são o leitão, a chanfana à moda da Bairrada e o frango de churrasco à piri-piri, cujo nome é oriundo de um antigo restaurante da terra.

XII
Motivação

A elevação da povoação de Bustos a vila é mais um forte estímulo para a aceleração do seu desenvolvimento sustentado, com as consequentes repercussões na atracção de novos investimentos e melhoria da qualidade de vida.

Face ao exposto, parece-nos que se encontram reunidos os requisitos previstos no artigo 12.º, conjugado com o artigo 14.º, da Lei n.º 11/82, de 2 de Junho, para que a povoação de Bustos seja elevada à categoria de vila.

Assim, os Deputados do Grupo Parlamentar do CDS-Partido Popular, abaixo assinados, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, apresentam o seguinte projecto de lei:

Artigo único

A povoação de Bustos, no concelho de Oliveira do Bairro, é elevada à categoria de vila.


Palácio de São Bento, 27 de Setembro de 2002.
Os Deputados do CDS-PP: Acílio Gala — Telmo Correia — Manuel Cambra — Herculano Gonçalves — Álvaro Castello Branco — João Rebelo — Brandão Rodrigues — Nuno Teixeira de Melo.

26 de maio de 2006

UNIÃO DESPORTIVA DE BUSTOS CREDORA

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Em tempo de futebol, o Campo Dr. Manuel dos Santos Pato continua a ser o ponto de encontro por excelência. E, entre o cruzamento da conversa não raro é realçada a pujança da U. D. B. pela sua actividade junto das camadas jovens e, a talhe de foice, pergunta-se … “e os apoios financeiros?”
Hoje, com a árvore das patacas definhada com a prolongada secura do caudal monetário, e como o poder local não tem fonte de angariação substantivasde fundos, o €uro-apoio esgueira-se, o que obriga a perseguir uma gestão do clube que não entre em loucuras.

Meio século antes, o ‘Bustos’ respirava uma saúde financeira a tal ponto que chegou a emprestar dinheiro à sua Junta de Freguesia, conforme atesta a acta da sessão de 31.08.1956:

“Foi autorizado o tesoureiro a liquidar os seguintes pagamentos: … entregar à União Desportiva de Bustos a quantia de cinco mil escudos à conta dos dez mil contraídos de empréstimo … “
Esta operação bancária só poderia ter acontecido com um executivo com mistura alheia aos cânones políticos da época – Dr. Assis Rei e Manuel Joaquim dos Santos – e Manuel Simões Luzio .

Deste episódio também ressalta a cooperação existente entre aquelas duas entidades da freguesia.
Um facto a reter.

(sérgio micaelo ferreira)

DE BUSTOS (2)

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Manuel de Oliveira Crespo e Euzébio Simões Luzio foram duas das figuras que se notabilizaram na área da construção no tempo em que não havia máquinas.
Curiosamente os dois Mestres que prestigiaram Bustos, souberam honrar o suor fruto do trabalho, desenvolveram a sua actividade em África, Moçambique e Angola, respectivamente.
(Euzébio Luzio também merece uma monografia)

(sérgio micaelo ferreira)

DE BUSTOS (1)

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‘BUSTOS EM CUECAS’ ALAMEDA – SE

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No tempo em que políticos “davam o litro” para que o seu torrão almejasse de benfeitorias que os seus concidadãos pudessem usufruir, a juventude de então levou à boca de cena a revista ‘Bustos em Cuecas’ que em vários quadros retratou o quotidiano local.

Porque a criação da “Avenida”, “Rua“ou “Alameda[1]”,” do Corgo à Rua 18 de Fevereiro (no centro de Bustos) actualmente inscrita no bloco de intenções das medidas a cumprir pelo novo-velho executivo freguês, traz à memória um episódio contado por alguém que acompanhou a revista e me transmitiu a sua versão:

"A Junta de Freguesia pretendia abrir uma avenida – realmente larga – entre o centro de Bustos e o Sobreiro.
A Revista “Bustos em Cuecas” leva ao palco um breve diálogo entre um rapazola de Bustos (A) e uma mocinha da Gândara (B) vestida com saia demasiado curta:

(o rapazola – A) – Tu vieste passear a Bustos?
(B) – Sim, quero ver uma avenida bonita … sem árvores!

(A) – Vem cá …

(a mocinha aproxima-se do interlocutor, estica a mão sobre o sobrolho, dobra-se ligeiramente de modo que os olhares são atraídos pela exibição de um ligeiro prenúncio das nádegas)

(B) – Apenas existem marmeleiros?!!
(A) – São apenas marmeleiros!?

(B) – Eu fui lá … e vi!
(Acto contínuo)

(A) – “isconde”, menina…. “isconde” …

(Uma clara alusão ao Visconde de Bustos, por ter recusado a venda do terreno onde hoje está implantada a casa Augusto Simões da Costa «Augusto Serafim».
Com este impedimento, a ligação do centro de Bustos ao Sobreiro ficou-se por um caminho agrícola estreito que mais tarde sofreu alargamentos e que hoje é a conhecida Rua Jacinto dos Louros.)

Cena recolhida de Florinda Barreiro «Rouxinol».
O Orfeão de Bustos já representou a Revista. A divulgação da letra e da música forneceria alguns dados que ajudariam a compreender a vida social de ontem.

.“Bustos em Cuecas”[2] foi um projecto colectivo que levou mais de um ano a preparar. Se um dia houver a tal alameda, avenida ou rua proponho que “Revista Bustos em Cuecas” esteja na sua toponímia.


Notas:

[1] Alameda – Por exemplo: “Passeio flanqueado por duas ou mais filas de árvores, presente nos parques e jardins de acesso a palácios. As árvores mais comuns nas alamedas são os álamos, as tílias, os castanheiros e os plátanos.” Lexicoteca, Círculo de Leitores, 1984

[2] “Bustos em Cuecas” já foi abordado nos blogues Bustos – do passado e do presente e Notícias de Bustos.
(sérgio micaelo ferreira)

25 de maio de 2006

DIA DA ESPIGA - DIA DE DESFERIADO MUNICIPAL

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Quinta-Feira da Ascensão
Ascensão


Da Páscoa à Ascensão, quarenta dias vão.
5ª-feira de Ascensão, seca-se a raiz ao pão.
No dia da Ascensão, não ponhas o pé no chão.
*
Se os passarinhos soubessem

Quando era a Ascensão
Não comiam, nem bebiam
Nem punham os pés no chão
(popular)
...
As tradições do dia da espiga e da Ascensão continuam a causar algum incómodo aos defensores do 26 de Agosto, dia de feriado municipal do único município português que sabe onde se pode encontar o"excelente champanhe da Bairrada". (PROJECTO DE LEI N.º 63/IX - ELEVAÇÃO À CATEGORIA DE CIDADE DA VILA DE OLIVEIRA DO BAIRRO). (ver em Outros textos )

Com que então "Champanhe" ? Estes exagerados ...

OSKR , pf. trata do tema do Feriado Municipal de Oliveira do Bairro, a partir do Buçaquinho'2006.
Descobre a arca que esconde os demolidores argumentos a favor do tal 26 de Agosto.(1H59, 27.05.2006)

ARRANJE-SE O CENTRO! & LEMBRANDO BUSTOS

Ordenamento, requalificação, arranjo urbanístico, urbanização, plano de pormenor, biodiversidade, ambiente, etc são termos de fácil utilização mas de difícil e intrincada concretização. Para evitar a repetição dos erros cometidos na «requalificação(?)» da zona envolvente da Igreja, é desejável que seja aberto o fórum anteriormente proposto por Arsénio Mota e Alcides Freitas. Recuperam-se os textos editados em 3.09. 2005 e16.02.2005, respectivamente. (srg)

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ARRANJE-SE O CENTRO!

Bustos tornou-se conhecido ao longo dos tempos pelas curvas da sua via principal e, sobretudo, pelo S que lhe congestiona o centro. As melhorias correctoras recentes foram algumas mas foram escassas. Impõe-se ali uma intervenção urbanística de fundo agora que a aquisição e demolição pela autarquia da casa que foi de Manuel Simões Lusio relança o assunto!
No fim de contas, é toda a zona da igreja, ruas Jacinto dos Louros e 18 de Fevereiro, até ao largo do palacete (Rua do Cabeço) que entra em cena. Dentro dela ficam o cinema, os cafés Piripiri e Quim, o terreno da família Aires (onde funcionou o café Recreio) e, um pouco adiante, os que pertenceram aos irmãos Micaelo e à mãe da Lila e do Neo.
A importância urbanística e a relevância social desta intervenção – que por ora meramente se adivinha ou apenas se almeja – são tão avultadas que aconselham a máxima ponderação e uma adequada inteligência. Convém que técnicos competentes elaborem o estudo prévio e que em seguida este seja posto à apreciação e discussão públicas, designando com toda a clareza o construído que existe e será eliminado e os respectivos custos financeiros.
Ninguém poderá contemporizar com uma intervenção de vistas curtas, feita de «remendos» pontuais apressados, isto é, sem uma visão clara de futuro com base em projecto global discutido e aprovado. A confusão de ideias sobre o que irá implantar-se no espaço da antiga casa de Manuel Simões Lusio (ver os «Comentários» no local próprio) exprime bem o que deve ser evitado pelos responsáveis da autarquia.
Depois de ficar elaborado, discutido e aprovado o plano de arranjo urbanístico para o centro nevrálgico de Bustos, poderá avançar-se passo a passo, conforme as possibilidades, na sua concretização no próprio terreno. Importa é que esse plano seja traçado com visão larga, recolhendo a maior soma possível de contributos válidos. Neste sentido, lembro a propósito as sugestões que o amigo e conterrâneo Alcides Freitas tem feito… e ele, com toda a sua experiência, sabe bem do que fala! E, sem dúvida, outras propostas se manifestarão.
Na verdade, vocês já sabem, o futuro começou ontem. Por isso, não continuemos hoje a bocejar, entretidos com intrigas da história da carochinha.
É o que vos diz o abaixo assinado,
Arsénio Mota


LEMBRANDO BUSTOS

Por Alcides Freitas

À medida que nos aproximamos de mais um aniversário da emancipação de Bustos como freguesia, sinto-me inclinado a rever e reflectir sobre algumas das grandes mudanças que nas últimas quatro décadas têm afectado a vida social, económica e política dos bustuenses.

Hoje, a qualidade da vida dos bustuenses é imensamente melhor do que aquela vivida pelos nossos conterrâneos nos últimos quarenta anos. Ainda há muita gente na terra que se lembra bem da dureza da vida nesses tempos. As estradas eram más, as casas não tinham quase nenhuns confortos, não existia luz pública por todo o lado, assistência social ou médica nem a sonhar, não havia reformas que pudessem garantir necessidades básicas nos derradeiros dias da vida de cada um, o primário meio de transporte era a bicicleta, a maioria das pessoas ganhava o seu pão amanhando as terras todos os dias da semana do levantar ao pôr-do-sol, e a maioria das crianças começava a vida de trabalho logo depois de terminarem a quarta classe. Felizmente, esse tempo faz parte do passado.

O Bustos de hoje tem um aspecto moderno. Há casas novas e modernas em toda a parte onde antes existiam casas velhas e degradadas. As estradas estão todas devidamente pavimentadas e há iluminação pública em todas elas. Muitas das antigas valetas foram eliminadas e substituídas por um sistema moderno de drenagem. Onde as condições físicas os têm permitido, passeios para peões foram instalados. Até algumas das ruas principais têm sido embelezadas com a plantação de árvores. Outros melhoramentos que têm contribuído para a modernização de Bustos são o fornecimento de água e o saneamento público.

A agricultura, que foi a base económica da nossa terra, está a perder o seu valor em favor de novas indústrias e do comércio local, que continuam a crescer e a criar novos postos de trabalho para os bustuenses e os vizinhos. Infelizmente, estas condições estão a acarretar problemas para a agricultura que parece não tem condições económicas para reter ou atrair trabalhadores que possam cultivar as terras férteis na freguesia. O número das pessoas interessadas no cultivo das terras, como profissão, está a diminuir drasticamente. As consequências são potencialmente muito negativas e necessitam de soluções.

Nas últimas décadas, Bustos tem tido também grandes mudanças na sua vida social. Nos tempos passados, antes da era da televisão e antes do uso comum do automóvel, o centro de Bustos era a sala de visitas da gente da terra. Ali se congregavam todas as noites, depois do trabalho e aos fins-de-semana para conviver, rir, discutir assuntos de caça e futebol, falar disto e daquilo, beber uns copos, tomar um café, ver cinema ou ir ao bailarico. Nesses tempos, Bustos atraía mesmo muitos forasteiros de toda a região. Havia muita vida no centro da vila.

Com a chegada e uso da televisão em quase todas as residências da freguesia, o número de pessoas que habitualmente frequentavam e visitavam o centro, diminuiu. Agora tinham o seu entretimento em casa. Já havia menos razões para frequentarem o centro. Com o uso extenso do automóvel, o bustuense ganhou mobilidade e um fácil acesso a outros centros sociais; agora começou a aparecer noutros lugares da freguesia e noutras povoações na região. Gradualmente, o centro de Bustos perdeu o seu apelo e entrou numa era de alguma estagnação. Apesar de tudo, é no centro de Bustos que se encontram importantes instituições públicas: centro cultural e recreio, Junta de Freguesia e alguns estabelecimentos comerciais. Mas é evidente que o centro de Bustos necessita de atenção e apoio para que seja capaz de retomar o seu lugar como Centro Social e Cultural da Vila.

É óbvio que tem havido uma melhoria significativa na qualidade de vida dos bustuenses. Mas há ainda muito que necessita de ser feito para continuar a melhorar as condições de vida na nossa terra. Agora que nos preparamos para celebrar mais um aniversário da freguesia, parece-me oportuno sugerir algumas medidas que, se oportunamente implementadas, poderão contribuir para um Bustos melhor e mais próspero.

- Submeter uma petição à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal para que se inicie a preparação de um Plano Pormenor para o Centro de Bustos. O plano deveria ser «guiado» por objectivos a preparar pela Junta com a participação do povo.

- O lugar da Feira, um espaço de grande importância, não está a ser utilizado como devia ou podia ser. Presentemente, o espaço é utilizado duas vezes ao mês. Com um pouco de imaginação e criatividade, seria possível criar um sítio moderno para a Feira do Sobreiro construindo no lugar algumas estruturas completamente abertas mas cobertas, e uma estrutura convencional destinada a multifunções. O espaço da Feira poderia vir a ser um lugar privilegiado para funções de comércio público, exibições de produtos industriais, actividades de natureza cívica e cultural, etc. etc.

Algumas destas actividades poderiam ser uma fonte de receitas para a Junta de Freguesia.

- Bustuenses, em posição de liderança, deveriam organizar um Simpósio Regional para avaliar os problemas que presentemente afectam a agricultura na nossa região. Representantes do Ministério da Agricultura, agrónomos, economistas, agricultores locais e da região e líderes políticos deveriam ser convidados a participar para focar os problemas que a agricultura enfrenta e explorar soluções.

O propósito destas sugestões é estimular discussão e trocar ideias com outros conterrâneos sobre tipos de projectos ou acções que possam contribuir para um Bustos mais desenvolvido e próspero.

Feliz aniversário, Bustos!

Alcides Freitas

Califórnia, 28 de Janeiro,2005

'CENTRO CÍVICO' EM BUSTOS. ONDE ESTÁ? (2)

Causa confusão o uso do termo inserto na recente entrevista do Presidente da Junta de Freguesia de Bustos ao Jornal da Bairrada.
Enquanto não surgir esclarecimento, oficial ou não, são editados dois exemplos de centros cívicos. Um do concelho de Estarreja (1), outro de Carnaxide (2).


Posted by Picasa copiado de
: : : Sinergia Online nº13 - Construção : : :
http://www.mota-engil.pt/ - Número 13 - Junho 2004
http://site-81.sols.pt/con_13_09.htm


Inaugurado Centro Cívico de Carnaxide

O Centro Cívico de Carnaxide, uma obra realizada pela Mota-Engil Engenharia numa área de construção de 14.230m2, foi inaugurado no dia 25 de Abril.
A empreitada consistiu na construção de um equipamento multifuncional com diversas valências, onde passará a funcionar a sede da Junta de Freguesia de Carnaxide, um lar de terceira idade com capacidade para 30 pessoas, um centro de dia que pode acolher até 80 indivíduos e um parque de estacionamento com 219 lugares.
Esta nova infra-estrutura da Câmara Municipal de Oeiras está dotada de um auditório com capacidade para 300 pessoas, que recebeu o nome do actor Ruy de Carvalho, uma biblioteca e uma sala de exposições. Orçado em 8 milhões de euros, este centro é um pólo de encontro social dos habitantes da vila de S. Romão de Carnaxide.
A cerimónia inaugural contou com a presença do Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Bagão Félix, e de Luís Marques Mendes, Ministro dos Assuntos Parlamentares e Presidente da Assembleia Municipal de Oeiras.
(fim da cópia)
....
Obs. O 'Centro cívico' será o equipamento social do condomínio da "praça vermelha"? (Igreja, casa paroquial, casa mortuária, obras sociais da igreja & banco?)
(sérgio micaelo ferreira)

'CENTRO CÍVICO' EM BUSTOS. ONDE ESTÁ? (1)

Causa confusão o uso do termo "Centro Cívico" inserto na recente entrevista do Presidente da Junta de Freguesia de Bustos ao Jornal da Bairrada.
Enquanto não surgir esclarecimento, oficial ou não, são editados dois exemplos de centros cívicos. Um do concelho de Estarreja (1), outro de Carnaxide (2)


http://www.cm-estarreja.pt/main/projectos.php?id=12
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in, Câmara Municipal de Estarreja,
Quinta-feira, 25 de Maio de 2006
Projecto
Arranjos Exteriores do Centro Cívico de Avanca

Descrição do projecto:
A Câmara beneficia o espaço envolvente aos edifícios da Quinta do Gama. Os arranjos exteriores do Centro Cívico de Avanca foram adjudicados pelo valor de 123.629,53 €.
Uma área superior a 3 mil m2 é integrada no contexto urbano através da criação de espaços verdes com carácter de recreio e lazer e de espaços de circulação e utilização colectiva.
A intervenção apresenta duas abordagens distintas: a implantação de alinhamentos de árvores ao longo dos percursos pedonais projectados e a criação de espaços verdes, que constituem zonas de estar e de encontro, procurando dinamizar a vivência colectiva no espaço público.
Os trabalhos prevêem ainda a pavimentação do espaço e a drenagem de águas pluviais. O projecto inclui a adopção de rampas de acesso a pessoas com mobilidade reduzida.

24 de maio de 2006

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UNIÃO DESPORTIVA DE BUSTOS - EM TRÊS FRENTES (3)

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A sede “provisória” da União Desportiva de Bustos, paredes-meias com o SUBMUNDO, está a ser profundamente remodelada. Muito trabalho voluntário tem passado por aquelas bandas. Um construtor de Bustos já contribuiu – graciosamente – com um número elevado de horas. Outros têm fornecido materiais.
Na próxima época estará a funcionar um gabinete da área da motricidade que será dirigido por dois Licenciados desta modalidade.
Com a instalação da “primeira sede do clube”, o Largo da Feira poderá ser considerado o Centro Social do Sobreiro.
Augura-se que a UDB, o Submundo, o Lar da SOBUSTOS fortaleçam os laços de boa vizinhança, como tem sido apanágio das três instituições.
...
Manuel Simões da Cruz merece ser recordado. Foi graças à sua persistência que o SUBMUNDO permanceu de portas abertas. Ao Álvaro, os parabéns pela opção toamada em ceder o espaço à UDB.
sérgio micaelo ferreira

23 de maio de 2006

UNIÃO DESPORTIVA DE BUSTOS EM TRÊS FRENTES (2)


Sob a égide da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, estão a decorrer obras no Campo Dr. Santos Pato.
Apesar da União Desportiva de Bustos vir a beneficiar de alguma melhoria nas instalações, não deixará de pensar no novo Campo. O pagamento da renda do Campo continua a ser satisfeita pelo mesmo associado que o faz há anos – Mário Reis Pedreiras.

sérgio micaelo ferreira

UNIÃO DESPORTIVA DE BUSTOS - EM TRÊS FRENTES (')

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São visíveis as obras na parcela de terreno afecto ao ‘Bustos’, destinado ao parque (?) desportivo e que mereceu o lançamento da ‘falsa 1ª pedra’ do complexo em 05.11.2004.

O futuro campo está atravessado por profundas valas preenchidas por cascalho ou brita de modo a permitir fácil drenagem de prováveis enxurradas. Amigo do clube, lembrou o campo actual e o extenuante trabalho executado pelo Evaristo Pinto na abertura das valas com mais de metro de altura e o seu entulhamento com carradas e mais carradas de cacos de cerâmica[1].
Para recordar, o Evaristo Pinto foi o Mestre do assentamento dos alicerces no lameirão do Corgo destinados à construção da igreja. Os engenheiros Manuel dos Santos Pato e Neftali Sucena ainda hoje elogiam o seu trabalho.

Pode não haver complexo desportivo, mas o “novo meio-campo” poderá servir para os treinos das camadas jovens.

sérgio micaelo ferreira

[1] Falta contar a história da transformação de um pousio lamacento em campo de futebol. Obra feita por etapas, com o esforço colectivo da população e com alguns apoios exteriores a Bustos.

BANDEIRA NACIONAL NO REINO DA ANARQUIA

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A composição da bandeira da República Portuguesa obedece a normas e o seu uso está regulamentado.
Ainda que o escudo da bandeira portuguesa, em tempo não muito afastado, tenha sido adulterado por uma marca de cerveja; ainda que a bandeira tenha tido uma procura exacerbada através da máquina consumista do futebol; ainda que o país seja um sócio mini-minoritário e pedincha da união europeia, a bandeira verde-rubra continua a ser o maior ícone da alma portuguesa. Cabe a toda instituição oficial fazer cumprir a liturgia do uso do símbolo mais representativo de Portugal.
A menos que se pretenda «reclassificar» na categoria de farrapo. Para não se perder tudo, sempre poderá servir para levar uns pontapés.
Em bola … de trapo.
sérgio micaelo ferreira

Nota:
Em Bustos, a Bandeira foi içada para início da circunstância do calendarizado dia 18 de Fevereiro’2006, dormiu hasteada noite e dia até 28 de Março. Foi derreada após alerta do Presidente da Assembleia de Freguesia. (srg)

22 de maio de 2006

BUSTOS DESAPARECIDO



Vésperas da demolição do edifício onde funcionou a Farmácia Assis Rei, a Radiolândia, o Café Tic-Tac e a Biblioteca. (Terá sido em 1990 ?)

18 de maio de 2006

CLARA PEREGRINA AIRES DE MEMÓRIAS - AMANHÃ NA SALA DE SESSÕES DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

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CACILDA MOTA EM LIVRO

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À ESPERA DE FRUTOS

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PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE BUSTOS ENTREVISTADO PELO JORNAL DA BAIRRADA

Com a devida vénia, NB transcreve a entrevista dada pelo Presidente da Junta de Freguesia de Bustos, Manuel da Conceição Pereira a Armor Pires Mota e publicada no Jornal da Bairrada de 18.05.2006.
(srg)

(Imagem adaptada por NB)

Manuel da Conceição Pereira, presidente da junta de freguesia, pelo terceiro mandato consecutivo, mostra-se confiante na concretização de alguns projectos, uns mais antigos, com o Bairro Social, outros mais recentes, como a construção da alameda entre o Centro Cívico e a rua 18 de Fevereiro. Para todas as obras e despesas correntes, a junta dispõe de um orçamento de 171.574.00 euros. Apesar destas obras, o autarca reconhece que muitas coisas faltam ainda na freguesia, nomeadamente um parque desportivo, uma piscina, um auditório e até um pequeno museu etnográfico.

– Quais as razões que levaram a candidatar-se a um terceiro mandato?

A primeira razão que me levou a candidatar está no seguimento de todo um trabalho desenvolvido, ao longo dos últimos anos, em que tenho estado a frente dos destinos da freguesia.

A segunda razão prende-se com todo um conjunto de obras necessárias à freguesia, já formatadas, mas à espera de oportunidade de execução.

A terceira razão faz parte da minha maneira de ser e de estar com a população e as instituições que sempre tenho apoiado.

– Qual é a maior obra prevista no plano de actividades?

A maior obra prevista será, sem dúvida, o Bairro Económico.
Convém esclarecer que a mesma só será possível efectuar com a ajuda da Câmara Municipal, eventualmente com protocolo a estudar ou outra forma de financiamento.

– É neste mandato que efectivamente o bairro social vai em frente?

Será, sem dúvida alguma, realidade o Bairro Económico se a ajuda que pretendermos se vier a efectivar.

– E obras mais pequenas?

Estamos a concluir o arranjo das obras paroquiais na sua envolvente à casa mortuária, pois este espaço é o cartão de visita da freguesia;
parque merendas junto ao IRS enquadramento do arranjo da zona envolvente ao mesmo;
restauro dos lavadouros;
remodelação da toponímica.

– Quando acha que vão estar concluídas as obras de saneamento?

Creio que as obras de saneamento, face ao calendário dos quadros comunitários e à disponibilidade de investimento da Câmara somente em 2008 estarão concluídas.

– Quando à urbanização da Avenida de São Lourenço?

Como é do conhecimento da população no meu manifesto previa remodelação da (iluminação desta avenida com carácter mais urbano e, só depois desta conclusão é que se farão os passeios, mas será um projecto para estar concluído em 2007.

– Para quando a construção da Alameda entre o Centro Cívico e a Rua 18 de Fevereiro?

Este também será um projecto para o próximo ano, dado que é necessário adquirir faixa de terreno de acesso a 18 de Fevereiro e fazer o projecto de envolvente à sede de Junta e polidesportivo.

– Como estamos de Campo de Futebol?

Como é do conhecimento de todos, a Câmara e a U.D.B. optaram por avançar com obras no campo antigo e posterior colocação do relvado sintético. Logicamente, não vai avançar com o projecto pré-formatado e, assim, a Câmara terá de encontrar novas soluções e o projecto será deferido no tempo.

Investimento no cemitério

– O orçamento contempla uma verba de 15 mil Euros para sinalização de trânsito. Que tipo de sinalização e onde?

A freguesia, este ano, vai ficar com outro visual, a nível de sinalização toponímia, mupis, sinalização de lugares e eventualmente sinalização horizontal, não só a nível de passadeiras, mas também de ordenamento de estacionamento.

– A freguesia está mal sinalizada?

A freguesia ficará melhor sinalizada e penso que o concelho também.

– Igual verba vai ser investida no cemitério. Que obras estão ou vão ser lançadas?

Vamos investir no cemitério na melhoria dos corredores de acesso e sinalização de campas e abastecimento de agua.

– As despesas com o pessoal são uma boa fatia (31,6) das despesas. Será que esta verba não compromete o lançamento de mais obras?

Como sabe, temos com a Câmara Municipal protocolo de valetas e jardins.
Pretendemos mais protocolos para aconcluir pequenas obras de saneamento de águas pluviais e passeios. Assim sendo, esta rubrica contempla estas situações e outras como a integração de pessoas no desemprego com planos ocupacionais que têm custos como é natural.
A titulo de informação, temos, neste momento, quatro pessoas da freguesia a trabalhar na junta nestas condições.

Caminhos rurais

– Que caminhos rurais pensa beneficiar durante o corrente ano?

A junta de freguesia de Bustos beneficiou, no ano transacto, todos os caminhos rurais com mais de cem camiões de areia proveniente da zona industrial de Vila Verde, de tal forma que a acção foi abrangente também a alguns caminhos municipais e ruas dentro da povoação ainda não alcatroadas.
Este ano, prevemos somente a manutenção com limpeza.

– Quais as ruas que gostaria que a Câmara alcatroasse?

A Avenida Frei Gil e a evolvente ao IRS, já orçamentada e prometido pela Câmara Municipal. E, com carácter também de urgência, a Rua Depósito da Água e Rua do Fogueteiro, dado que moram aqui pessoas que se deslocam em cadeira de rodas e andam em cima de areão.

– Que falta, afinal, a Bustos para ser ainda mais vila?

Em Bustos faltam ainda muitas coisas. Já falamos do parque desportivo, como necessidade falta-nos uma piscina, um centro cultural e porque não um pequeno museu etnográfico, e a zona cívica também abordada na periferia da sede da Junta.

– Fale do peso económico da freguesia que se centraliza sobretudo na zona industrial?

Sem dúvida alguma, o peso da economia da freguesia centraliza-se na zona industrial.
A ampliação da mesma conforme o previsto, aumentará ainda mais a instalação de novas unidades produtivas, no entanto, Bustos vive de Empresas de serviços que têm bastante capacidade no desenvolvimento da economia local.
Será de mencionar, no entanto, outras empresa de nível institucional, que também desenvolvem actividades de âmbito económico tais como, IRS ou das IPSS, ABC de Bustos e SO-BUSTOS que já são hoje grandes empregadoras com desempenho digno de realçar a todos os níveis.

16 de maio de 2006

BIBLIOGRAFIA

“Oliveira do Bairro – Memórias de um Século”, publicado em Aveiro em 1994, é uma monografia do concelho de Oliveira do Bairro que pode ser consultada aqui. É sua autora Aida de Fátima Viegas Pires de Oliveira Martins, mais conhecida por Aida Viegas, já que é desta forma que costuma assinar quer os seus trabalhos literários quer as obras de arte, acontecendo mesmo em ilustrações ou pinturas em azulejo aparecer apenas AVI.
Nasceu em Malhapão, concelho de Oliveira do Bairro e distrito de Aveiro. Fez o liceu no colégio de Famalicão, Anadia e tirou o curso do Magistério Primário em Coimbra.
Consulte a sua biografia aqui.